O CRF-MS participou, nesta segunda-feira (29), de uma nova reunião na Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul para discutir a necessidade de prescrição legível na rede pública de saúde de Campo Grande. Além do CRF-MS, participaram da reunião representantes da Sesau e do CRM-MS. Do CRF-MS, participaram a presidente, Daniely Proença, o assessor técnico, Adam Adami, e o coordenador de Fiscalização, Clayton Godoy. O encontro foi liderado pelo defensor público Nilton Marcelo de Camargo.

Na reunião, o CRF-MS entregou ao defensor a campanha produzida para ser veiculada nas mídias sociais e também nas unidades de saúde, por meio de cartazes, sobre a importância da prescrição legível e a necessidade de adesão por parte do profissional de saúde. O defensor público apresentou aos demais, discutiu com os representantes da Sesau sobre como pode ser feita a distribuição do material para as unidades básicas e decidiu que outros conselhos de classe serão convidados a partir da campanha.

O defensor público também citou o canal criado pelo CRF-MS para receber denúncias de prescrições ilegíveis. Somente no ano passado, foram recebidas mais de 100 denúncias pelos canais oficiais do Conselho.

Para denunciar uma prescrição ilegível, é preciso enviar foto da receita para o e-mail para receitailegivel@crfms.org.br ou pelo WhatsApp (67) 9635-6563. Outra opção é enviar fotos da caligrafia nas prescrições diretamente pela plataforma "Prescrição ilegível - Notifique aqui", no site do CRF/MS.

A Sesau reafirmou que, atualmente, as unidades básicas de saúde já têm condições de emitir receituários digitais. Agora, a secretaria se organiza para implementar o procedimento nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).